Pós-Graduação

Pós-Graduação em Impulsionando o Progresso na Teoria da Neurorradiologia Intervencionista

Saúde

Sobre o curso

 

O curso de pós-graduação Lato Sensu em Neurorradiologia Intervencionista é direcionado a médicos neurologistas, neurocirurgiões, radiologistas e neurointervencionistas que buscam aprimorar seus conhecimentos na área, aprofundando-se na teoria e na prática. Com um corpo docente altamente qualificado e material didático completo, o curso aborda temas relevantes como embriologia vascular do sistema nervoso central, anatomia vascular do sistema nervoso central aplicada, anatomia vascular da medula, anatomia vascular do sistema nervoso central, arteriografia, contrastes, materiais da neurorradiologia intervencionista, além de diversos outros temas relacionados à área.

 

O curso é dividido em 8 módulos, com uma carga horária total de 360 horas, divididas em aulas gravadas e ao vivo, além de atividades extras como exercícios, estudos de caso, mentoria e fóruns de discussão. O aluno terá acesso a plataforma online com material didático completo e acompanhamento individualizado dos professores.

 

Com este curso, você terá a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, aperfeiçoar suas habilidades e se tornar um profissional mais completo e preparado para atuar com excelência na área de neurorradiologia intervencionista.

 

Coordenador Geral: Leonardo Moraes Armesto

Coordenador Técnico/Científico: Igor Campostrini Pagiola

 

1. Embriologia vascular do sistema nervoso central aplicada

Definição dos arcos aórticos embrionários que estão presentes no embrião e correlacionar cada um deles com as estruturas presentes na anatomia vascular do adulto. Descrever a formação do arco aórtico, artérias vertebrais, subclávias e correlacionar com as estruturas do embrião. Entender a evolução dos arcos embriológicos para que com esse entendimento compreender as principais variações anatômicas do arco aórtico, das artérias vertebrais e das artérias subclávias presentes na anatomia vascular do adulto. Definição da anatomia dos troncos supra aórticos. Avaliar o surgimento de cada um dos troncos supra aórticos no embrião e como ocorre a evolução do tronco braquiocefálico, da artéria carótida comum esquerda e da artéria subclávia esquerda. Estudar as principais variações anatômicas que podem surgir durante a embriogênse que irão influenciar na anatomia presente no adulto e entendendo assim as principais variações anatômicas e anomalias dessa região com o estudo da embriologia dos troncos supra aórticos. Estudar a formação da artéria carótida interna no embrião, quais são os segmentos da artéria carótida interna que irão dar origem aos ramos presentes no adulto. Entender como a agenesia de determinados segmentos durante a embriogênese podem levar a variações anatômicas frequentemente presentes na anatomia do adulto. Entender como é a formação da artéria carótida interna e também como ocorre a formação da artéria carótida externa pelo desenvolvimento da artéria hiostapedial. Entender como essa artéria pode se tornar ramos da artéria carótida externa e como ocorre a incorporação desses ramos pelo sistema carótideo externo durante o desenvolvimento embriológico. Com esse conhecimento iremos compreender de forma completa algumas das principais variações da artéria meníngea média e suas anastomoses com a artéria carótida interna e artéria oftálmica. Definir a formação embriológica da artéria oftálmica e suas comunicações que podem persistir no adulto. Além disso entender quais as possíveis origens da artéria oftálmica e como a embriologia explica cada uma das variações dessa artéria no adulto. Definir a anastomoses carotidovertebrais presentes no embrião e como elas podem influenciar a anatomia no adulto. Entender cada uma das anastomoses, saber qual a frequência de cada uma delas e como podemos identificar na anatomia do adulto. Entender como ocorre o processo de regressão dessas anastomoses e como o período de regressão pode influenciar na anatomia vascular do adulto. A anatomia do topo da artéria basilar é diretamente influenciada pela embriologia. Um dos pontos mais importantes da definição da anatomia do topo da artéria basilar é o momento do desaparecimento da artéria trigeminal (uma anastomose carotidovertebral persistente). Definir como a artéria trigeminal pode influenciar na anatomia do topo da artéria basilar. Definir os 3 tipos de fusões possíveis do topo da artéria basilar que podem estar presentes no adulto. Entender quais os marcos da anatomia vascular irão definir o tipo de fusão caudal e cranial da artéria basilar. Entender como ocorre o processo de fusão da artéria basilar no embrião para formar a artéria basilar do adulto.

 

2. Anatomia vascular do sistema nervoso central aplicada

Definir as várias classificações anatômicas da artéria carótida interna que existem na literatura. Entender as diferenças entre elas e as evoluções até chegarmos na classificação anatômica mais atual que usamos dentro da neurorradiologia intervencionista. Entender os marcos anatômicos que embasam cada uma das classificações anatômicas da artéria carótida interna. Definir os segmentos anatômicos da artéria carótida interna e explicar a origem dos aneurismas nessa artéria. Entender as variações anatômica que podem exister na artéria carótida interna e aplicar no conhecimento dos exames de angiografia. Definir os segmentos da artéria oftálmica; Entender as diferentes origens que a artéria oftálmica pode ter dentro do sistema arterial intracraniano aplicando os conhecimentos da embriologia. Analisar as anastomoses presentes na artéria oftálmica com o sistema da artéria carótida externa e a importância da artéria oftálmica nos casos de epistaxe. Definir que a artéria cerebral anterior é um ramo da artéria carótida interna embriologicamente, definir o sistema do complexo comunicante anterior, entender a anatomia das variações da artéria cerebral anterior. Definir os segmentos da artéria cerebral anterior (A1-A5). Nomear cada um dos ramos da artéria cerebral anterior. Compreender as variações anatômicas mais comuns da artéria comunicante anterior e como isso pode influenciar nos tratamentos propostos dos aneurismas dessa região. Definir anatomicamente e embriologicamente a artéria cerebral média. Entender o motivo dessa artéria ser um ramo da artéria cerebral anterior do que um ramo da artéria carótida interna pela evolução embriológica. Definir as principais variações anatômicas da artéria cerebral média como: ACM acessória, ACM duplicada, Twig-like MCA e fenestração da artéria cerebral média. Definir os segmentos da artéria cerebral média de acordo com os principais autores da literatura. Classificar os ramos da artéria cerebral média e sua relação com a anatomia encefálica. Definir a formação das artérias do sistema vertebrobasilar; Entender as artérias que se originam da artéria vertebral e da artéria basilar. Definir as artérias do sistema cerebelar e seus segmentos: Artéria cerebelar póstero inferior (PICA); artéria cerebelar antero inferior (AICA) e artéria cerebelar superior (SUCA). Definir os segmentos de cada uma dessas artérias e suas relações com as estruturas anatômicas. Definir os segmentos da artéria cerebral posterior e suas relações anatômicas. Definir a origem da artéria carótida externa. Definir os ramos da artéria carótida externa e sua relação com as estruturas anatômicas. Entender as anastomoses perigosas que existem entre a artéria carótida externa e a artéria carótida interna e sistema vertebro basilar. Entendendo esses conhecimentos para aplicar na prática médica da neurorradiologia intervencionista para minimizar complicações com nossos pacientes. Definir quais as veias que formam o sistema venoso profundo; Entender a diferença de classificação das veias do sistema venoso profundo entre a veia cerebral interna e a veia basal de Rosenthal. Comprrender as veias que irão formar a veia cerebral interna e a veia basal de Rosenthal. Correlacionar as conexões com o sistema venoso superficial e com o seio cavernoso. Entender o ângulo venoso e sua relação com uma importante estrutura anatômica do sistema nervoso central. Definir as veias que forma o sistema venoso superficial, Conhecer as veias mais importantes do sistema venoso superficial como a veia de Labbè, Trollard e veia cerebral média superficial. Conhecer as anastomoses entre essas veias e as conexões mais importantes. Entender o motivo do seio lateral direito ser mais desenvolvido que o seio lateral esquerdo. Entender o conteúdo da região do seio cavernoso; Enumerar as principais vias de saída do seio cavernoso e entender quais as correlações clínicas com as alterações que podem surgir nas apresentações das lesões do seio cavernoso como a fístula carótido cavernosa. Definir quais as principais vias de acesso do tratamento endovascular para o seio cavernoso. Definir quais veias compõem as veias da fossa posterior. Dividir as veias da fossa posterioe em 3 grandes grupos a depender do local de drenagem de cada uma delas. Entender as conexões da veia mesencefálica lateral; Comprrender os segmentos da veia basal de Rosenthal e suas conexões com as veias da fossa posterior.

 

3. Embriologia vascular da medula

Definir como são formadas as artérias que nutrem a medula espinhal desde a embriologia até a anatomia do adulto. Entender como o sistema neural longitudinal é formado e como ele irá originar a artéria espinal anterior. Definir como as veias medulares se originam no embrião e como elas se tornam as veias da anatomia do adulto. Entender a formação das artérias segmentares e o processo de fusão e desegmentação que influenciam na anatomia durante a angiografia medular. Conhecer as artérias radiculomedulares e radiculo piais e suas principais diferenças na irrigação da medula. Definir a Vasa Corona; Definir os ramos da artéria intercostal que irão para a nutrição da medula, a diferença entre o ramo ventral e o ramo dorsal. A formação do ramo espinal que irá nutrir o canal vertebral Definir a nomenclatura das artérias que fazem a irrigação da medula e expor as diferenças entre os autores. Definir a artéria radiculo medular anterior e a artéria radiculo medular posterior. Definir a artéria radiculo medular e artéria radiculopial e expor as diferenças entre essas duas classificações de nomenclaturas das artérias medulares. Explicar a diferença entre a artéria radicular, radiculomedular e radiculopial e o que cada uma delas irá irrigar. Definir as artérias que compõe o sistema superficial de irrigação medular. Definir os dois principais sistemas de irrigação medular: Longitudinal e transversal. Entender quais artérias superficiais compõe cada um desses sistemas e como elas nutrem a medula. Ensinar como identificar cada uma dessas artérias durante a realização de angiografias medulares. Entender a irrigação extrínseca da medula pelas artérias superficias e sua nomenclatura. Definir o sistema intrínseco de irrigação arterial da medula e explicar os tipos de artérias que compõe esse sistema: 1) Sistema Periférico ou centrípeto formado pelas artérias radiais perfurantes do sistema pial 2) Sistema Central ou Sulco comissural da artéria espinal anterior que forma o sistema centrífugo de irrigação da medula. Definir as veias que compõe o sistema venoso de drenagem vertebral externo e interno, Definir as veias intrínsecas da medula e suas conexões; Definir o sistema pial superficial venoso; Definir o plexo venoso vertebral interno extradural intraespinhal; Definir o plexo venoso vertebral interno extradural e extraespinal; Entender a relação da veia ázigo e hemi ázgios com a drenagem medular

 

4. Anatomia vascular da medula

Definir como são formadas as artérias que nutrem a medula espinhal desde a embriologia até a anatomia do adulto. Entender como o sistema neural longitudinal é formado e como ele irá originar a artéria espinal anterior. Definir como as veias medulares se originam no embrião e como elas se tornam as veias da anatomia do adulto. Entender a formação das artérias segmentares e o processo de fusão e desegmentação que influenciam na anatomia durante a angiografia medular. Conhecer as artérias radiculomedulares e radiculo piais e suas principais diferenças na irrigação da medula. Definir a Vasa Corona; Definir os ramos da artéria intercostal que irão para a nutrição da medula, a diferença entre o ramo ventral e o ramo dorsal. A formação do ramo espinal que irá nutrir o canal vertebral Definir a nomenclatura das artérias que fazem a irrigação da medula e expor as diferenças entre os autores. Definir a artéria radiculo medular anterior e a artéria radiculo medular posterior. Definir a artéria radiculo medular e artéria radiculopial e expor as diferenças entre essas duas classificações de nomenclaturas das artérias medulares. Explicar a diferença entre a artéria radicular, radiculomedular e radiculopial e o que cada uma delas irá irrigar. Definir as artérias que compõe o sistema superficial de irrigação medular. Definir os dois principais sistemas de irrigação medular: Longitudinal e transversal. Entender quais artérias superficiais compõe cada um desses sistemas e como elas nutrem a medula. Ensinar como identificar cada uma dessas artérias durante a realização de angiografias medulares. Entender a irrigação extrínseca da medula pelas artérias superficias e sua nomenclatura. Definir o sistema intrínseco de irrigação arterial da medula e explicar os tipos de artérias que compõe esse sistema: 1) Sistema Periférico ou centrípeto formado pelas artérias radiais perfurantes do sistema pial 2) Sistema Central ou Sulco comissural da artéria espinal anterior que forma o sistema centrífugo de irrigação da medula. Definir as veias que compõe o sistema venoso de drenagem vertebral externo e interno, Definir as veias intrínsecas da medula e suas conexões; Definir o sistema pial superficial venoso; Definir o plexo venoso vertebral interno extradural intraespinhal; Definir o plexo venoso vertebral interno extradural e extraespinal; Entender a relação da veia ázigo e hemi ázgios com a drenagem medular

 

5. Arteriografia, contrastes, materiais da neurorradiologia intervencionista

Entender como são formadas as imagens dentro da sala de angiografia, Entender os riscos da utilização da radiação ionizante; Entender os efeitos estocásticos e determinísticos da radiação ionizante; Entender a física da produção dos raios X. Demonstrar como algumas atitudes dentro da sala de angiografia conseguem reduzir a radiação para o médico, a equipe assistencial e o paciente. Explicar os conceitos básicos de proteção radiológica; Demonstrar como a distância do tubo de raio x reduz a radiação na equipe; Explicar a importância do uso de jaleco de proteção radiológica; Explicar como podemos reduzir a radiação dispersa durante o exame de angiografia cerebral e medular. Explicar os tipos de contrastes iodados utilizados na prática clínica e a diferença entre eles; Enumerar as principais reações possíveis ao contraste e como agir em cada uma delas; Explicar como minimizar o risco de alterações renais durante o uso de contraste iodado. Explicar como são os aparelhos de angiografia e quais as formas de otimizar cada uma das imagens do aparelho. Explicar como são os aparelhos de angiografia e quais as formas de otimizar cada uma das imagens do aparelho. Explicar como são os aparelhos de angiografia e quais as formas de otimizar cada uma das imagens do aparelho. Apresentar os principais introdutores curtos e longos e como devem ser utilizados dentro da NRI. Apresentar os principais cateteres diagnósticos e como devem ser utilizados dentro da NRI. Apresentar os principais cateters de acesso distal e como devem ser utilizados dentro da NRI. Apresentar os principais microcateteres e microguias e como devem ser utilizados dentro da NRI. Apresentar os principais Stents e como devem ser utilizados dentro da NRI. Stents lasercuts, braided, Stentretrievers e redirecionadores de fluxo. Apresentar os principais materiais embólicos como cola, partículas e EVOH e como devem ser utilizados dentro da NRI.

 

6. Doenças cerebrovasculares

Explicar o motivo dos aneurismas na circulação intracraniana ser mais frequente, entender a dificuldade de prever a prevalência e a incidência dos aneurismas intracranianos; Demonstrar a importância da investigação a população de risco; Entender como algumas doenças hereditárias podem estar associadas ao desenvolvimento de aneurismas intracranianos. Demonstrar as topografias mais comuns de surgimento de aneurismas intracranianos; Explicar como devemos encarar a hemorragia subaracnódea. Explicar os tipos de malformações vasculares que abordamos na NRI. Entender a prevalência de cada uma delas; Entender a apresentação clínica e como devemos tratar de ponto de vista endovascular. Demonstrar técnicas endovasculares para o tratamento das malformações vasculares. Entender o conceito de fístulas durais e classificar segundo as duas principais classificações da literatura. Entender as apresentações clínicas das fístulas durais a depender da sua localização. Entender os tipos de tratamentos disponíveis de acordo com a classificação da fístula dural. Entender como utilizar cada uma das técnicas disponíveis endovasculares para o tratamento das fístulas durais. Revisar os principais trabalhos que colocaram a trombectomia mecânica como o tratamento de escolha nos AVC isquêmicos com oclusão de grande vaso. Apresentar as técnicas endovascualres disponíveis. Entender as novas fronteiras da técnica endovascular no tratamento do AVC isquêmico. Abordaremos algumas doenças mais raras mas que podem ser tratadas com a neurorradiologia intervencionista como: 1) Retinoblastoma; 2) Embolização pre operatória de tumor; 3) Tratamento das fístulas venoliquórricas; 4) Hipertensão intracraniana idiopática com angioplastia de seio venoso.

 

7. Metodologia científica

Definição de metodologia e pesquisa científica; características de inovação na pesquisa; responsabilidade dos autores por plágio; aspectos básicos relativos ao comportamento do aluno-pesquisador. Definição dos enfoques quantitativo e qualitativo da pesquisa científica; características essenciais de cada enfoque e semelhanças e diferenças entre os mesmos. Apresentação das etapas do processo de pesquisa científica: formulação do problema, desenvolvimento teórico, alcance da pesquisa, formulação de hipóteses, seleção da amostra e coleta de dados. Fundamentos para apresentação de um trabalho acadêmico de qualidade; normatização de trabalhos conforme a ABNT. Importância da divulgação da pesquisa científica; etapas para elaboração e publicação de um trabalho científico; funcionamento do processo de submissão e revisão.

 

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Núcleo de Apoio Intensivo ao Aluno - NAIA

Conclusão mínima de 4 meses

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